“ Chegas-te devagar, sem me pedir autorização para entrar.
Não bates-te à porta, nem avisas-te a tua chegada, apenas foste entrando, ou melhor estás entrando, ora devagar ora mais depressa.
Não bates-te à porta, nem avisas-te a tua chegada, apenas foste entrando, ou melhor estás entrando, ora devagar ora mais depressa.
Posso dizer é que vieste perturbar ou talvez mudar algo que já há muito tempo estava sem reparo, algo que já não havia esperança em mudar. . . Não sei se te posso deixar entrar.
Dói só de pensar que poderá ser só e apenas mais uma efemeridade, uma mera ilusão, um sonho, em que tu és um dos actores. O medo consiste no momento em que alguém chega, rasga a cortina e te tira do palco, ou então que tu próprio desistas de actuar. Esse medo persegue, corrói-me, faz-me pensar e pensar, faz-me tremer, faz-me ter medo, muito medo, não só de mim mas dos outros, daqueles que não têm medo de nada e só estão bem com a infelicidade dos outros, e tenho esse medo porque sinto que estou rodeada de muita gente assim.
Aqueles meros sorrisos podem ser transformados em lágrimas, daí o medo.
A vontade de seguir este caminho encontra-se em debate com este medo, embora muitos digam que não faça sentido e que a determinação e a coragem devem falar sempre mais alto, o certo é que existe, é verdadeiro. Posso ter muitos defeitos e sei que os tenho, as o facto de ser verdadeira faz-me olhar ao espelho e ver que mais importante do que aquilo que o espelho mostra é aquilo que ele não revela, aqueles aspectos que para muitos são meros pormenores mas que para mim são as bases. Admiro isso, e quando me disseram “as pessoas não são o que as aparências mostram” debati-me com uma realidade, que vos digo muito sinceramente, que por vezes é melhor fingir que não se vê, porque senão ficamos a saber que daquilo que vimos apenas metade, ou nem isso, é que presta.
É duro ver isso. “
A vontade de seguir este caminho encontra-se em debate com este medo, embora muitos digam que não faça sentido e que a determinação e a coragem devem falar sempre mais alto, o certo é que existe, é verdadeiro. Posso ter muitos defeitos e sei que os tenho, as o facto de ser verdadeira faz-me olhar ao espelho e ver que mais importante do que aquilo que o espelho mostra é aquilo que ele não revela, aqueles aspectos que para muitos são meros pormenores mas que para mim são as bases. Admiro isso, e quando me disseram “as pessoas não são o que as aparências mostram” debati-me com uma realidade, que vos digo muito sinceramente, que por vezes é melhor fingir que não se vê, porque senão ficamos a saber que daquilo que vimos apenas metade, ou nem isso, é que presta.
É duro ver isso. “
Peço-vos desculpa, mas hoje estou muito revoltada, não sei se comigo, não sei se com alguém, mas estou.
PaTii
olha que o medo é apenas um objecto com o qual consegues jogar
ResponderEliminarés tu que mandas no jogo e não o jogo em ti!!!
esquece as aparencias e foca-te nas acções
whow*