Bem, já não escrevo aqui há muito tempo. Não sei se foi por falta de vontade ou se foi por ter medo de escrever tudo aquilo que se tem passado e constatar que é mesmo tudo real.
Foram e, ainda são, tempos, nem sei bem definir de quê e, sinceramente, acho que ainda não consigo descrever.
Mas de tudo, tirei uma lição: sei quem está comigo; quem gosta de mim; para quem sou importante; para quem me estendeu a mão quando eu estive mesmo no fundo; quem me enxaguou as lágrimas, quem me abraçou quando mais precisei; quem teve as palavras certas ou, simplesmente, quem me fez rir, quando eu mais queria chorar.
Nem sempre temos a plena noção disso, acho que a vida nos está sempre a pregar partidas, mas é nelas que vemos quem são as pessoas de verdade.
Pelos vistos, para alguns ser "amigo", não tem o mesmo significado que eu dou.
Mas pronto, só tenho que aprender.
(já estou em contagem decrescente para o novo ano e cheia de esperança que seja um bom ano. Bem, melhor que 2013 não será muito difícil de ser...)
E o tempo passa, cada vez mais depressa. Muito mais depressa do que eu queria. E ainda há muita coisa para fazer, para decidir, para lutar e principalmente, para viver.
Vontade?! Essa, ora, desaparece, ora aparece e esconde-se por não querer nada disto.
E a coragem?! Essa não sei mesmo onde se meteu. Só há uma coisa que eu sei e que, não me falta vontade: sair daqui, viajar, conhecer outras coisas, sentir outros cheiros, sonhar num outro lugar onde talvez os meus sonhos não passem disso mesmo, de sonhos.
Estou cansada de esperar pelo "nada". Sim, porque estes últimos tempos, a minha vida tem se resumido a "nada" daquilo que eu quero e "tudo" daquilo que eu não quero ver, não quero sentir, não quero pensar e que não sei se quero viver isso.
O tempo passa, as horas não param e estão sendo passadas em "nada". Só quero sonhar mas tornar os meus sonhos possíveis.
ALGUÉM SABE O SEGREDO PARA ISSO?
" Não importa o quanto às vezes seja difícil o quanto às vezes eu me atrapalhe, o quanto às vezes eu seja a densa nuvem que esconde o meu próprio sol, quantas vezes seja preciso recomeçar: combinei comigo não desistir de mim ".
