Hoje estou num daqueles dias, com uma neura daquelas em que basta alguém falar para mim que respondo logo mal. . Só me apetece partir tudo paah!
Não sei que se passa, não sei o que diga, só sei que já não sei mais nada. O pior é que tudo o que quero aos poucos vou tendo, mas parece que nunca chega, quero sempre mais, preciso sempre de mais do que aquilo que tenho.
Isto enerva-me, revolta-me, deixa-me furiosa comigo mesmo, porque às vezes a culpa é minha porque não aproveito as oportunidades que a vida me vai dando e depois arrependo-me, quero voltar atrás, mas na maioria das vezes, apercebo-me disso tarde demais. Tudo estava saliente e agora tornou-se confuso na minha cabeça, começo a aperceber-me que eu é que sou confusa, eu é que não sei bem o que quero, se é que quero mesmo algo ou alguém verdadeiramente.
.Que natureza é esta?
Que um dia sabe tudo o que quer, o caminho a seguir, as decisões a tomar, com uma determinação capaz de derrubar muralhas e no dia seguinte parece que cai num abismo de indecisões que dão a volta à cabeça, mantendo-a ainda mais confusa, corrompida por um turbilhão de pensamentos e indecisões. Nem tu, nem ninguém poderá ajudar a solucionar, apenas eu, ou então nem eu terei esse poder. . . Alguém me diz, que talvez o passado ainda não esteja totalmente enterrado e isso faz com que o presente não se consiga desenrolar na perfeição, na sua plenitude. Sinceramente. . . não. Para mim o passado está mais que enterrado e não passa de recordações. Digo eu . . .